O Sindicato dos Servidores e Serventuários da Justiça do Estado de Goiás (SINDJUSTIÇA) encerrou em Paranaiguara novo Giro pelo Interior realizado em seis municípios da Região Sul do Estado. As visitas tiveram início na quarta-feira (11) e se encerraram nesta sexta-feira (13). Além da comarca, o 1º vice-presidente da entidade,Fábio de Queiroz, acompanhado do advogado do sindicato, Arthur Calixto, estiveram Caçu, Cachoeira Alta, São Simão, Quirinópolis e Itajá. Unidades judiciárias diferentes, mas problemas parecidos. A maioria das comarcas enfrenta dificuldades com infraestrutura deficiente dos prédios; déficit de servidores; falta de segurança e acúmulo de trabalho.
Na última comarca visitada pelo SINDJUSTIÇA, Paranaiguara, o grupo foi recepcionado pela delegada sindical, Simone A. de Lima Fernandes. Lá, a falta de segurança, tanto para servidores quanto para magistrados e o público que frequenta a unidade, é uma das principais queixas, apesar de a construção do fórum ser relativamente nova. Fábio de Queiroz e o advogado Arthur reuniram os servidores lotados na comarca e compartilharam informações sobre o trabalho que vem sendo desenvolvido pela entidade em defesa dos trabalhadores. O advogado tirou dúvidas dos filiados quanto às mudanças implementadas pelo Plano de Cargos e Salários de 2012 e falou sobre o atendimento na área jurídica oferecido aos trabalhadores do Judiciário que são filiados à entidade sindical.
Na comarca de Caçu, a situação não é tão diferente. Segundo informou a delegada sindical, Joelma Melo de Oliveira, o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás está fazendo reparos em parte do telhado para tentar sanar o problema de vazamento de água da chuva, que comumente invade algumas escrivanias. Com a proximidade do período chuvoso, a preocupação retorna. “O edificio da comarca de Caçu é mais um, de tantos outros que enfrentam a mesma situação na época das chuvas. Acumulo de serviço e falta de segurança fazem parte do cotidiano dos servidores desta comarca”, frisa o vice-presidente do SINDJUSTIÇA, Fábio de Queiroz. Os servidores, reunidos para receber a visita da entidade, tiraram dúvidas sobre o exercício do plantão, situação ainda bastante controversa nas comarcas do Estado.
Em Cachoeira Alta, a delegada sindical Neuzeli Paula Braz recepcionou os representantes do SINDJUSTIÇA e reuniu os servidores para um bate-papo. Na comarca, também, a preocupação com a falta de segurança se repete. “Nós nos reunimos com os servidores, ocasião em que recebemos uma avaliação positiva em relação aos trabalhos desenvolvidos pelo sindicato. Foi uma conversa descontraída, em que relembramos antigas lutas sindicais, bem como nossas conquistas. O Giro pelo Interior também tem esse propósito”, frisou o vice-presidente do SINDJUSTIÇA.
Quirinópolis, Fábio Queiroz esclareceu dúvidas e anotou queixas daqueles trabalhadores relacionadas ao plantão judicial, data-base, acúmulo de serviços, déficit de servidores e utilização de equipamentos de informática obsoletos, entre outras questões. Fábio Queiroz adiantou, aos servidores, que as dificuldades percebidas naquela comarca serão formalizadas pelo SINDJUSTIÇA, ao TJGO, através de pedido de providências. Em Quirinópolis, o delegado sindical é Paulo César Ramos.
A atividade na comarca de Itajá contou com apoio do delegado sindical Antônio Cardoso. Fábio Queiroz relata a atividade realizada no município. “Nos reunimos com os servidores e, na oportunidade, pontuamos os acontecimentos e trabalhos do SINDJUSTIÇA. Ouvimos questionamentos sobre o plantão judicial. O advogado Arthur apresentou os trabalhos do Jurídico. Além dos servidores, estava presente o juiz da comarca, Adenito Francisco Mariano Júnior”, esclarece.
Situação precária
Uma das situações mais precárias nesta edição do Giro pelo Interior foi encontrada na comarca de São Simão. Embora a estrutura na unidade judiciária seja nova, apresenta muitas avarias, como instalação elétrica comprometida; Tribunal do Júri sem qualquer estrutura; escrivania do crime abarrotada de arquivos, comprometendo o espaço físico; aparelhos de ar condicionado avariados; vidraças estragadas, entre outros problemas.
Os banheiros do fórum são públicos e não há nenhum espaço para uso exclusivo dos servidores, o que causa bastante desconforto aos trabalhadores. Os servidores de São São Simão também convivem com a falta de segurança na unidade judiciária e não têm acesso a vagas de estacionamento, insuficientes para atender à necessidade local. Em São Simão, a delegada sindical que representa o SINDJUSTIÇA localmente é Eunice Moreira Rosa.
De acordo com Fábio de Queiroz, todos os problemas relatados pelos servidores nestas visitas serão elencados pelo setor jurídico e, cabendo medida visando à sua solução, o SINDJUSTIÇA encaminhará expediente às áreas responsáveis do Tribunal de Justiça com o objetivo de que possam ser solucionados.
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Fonte: Assessoria de Comunicação do SINDJUSTIÇA
