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Talento de servidora aposentada encerra série no portal do SINDJUSTIÇA

Maria da Graça: vida dedicada ao trabalho e à música

A servidora aposentada da comarca de Aparecida de Goiânia, Maria da Graça Paredes Sartorato, de 62 anos, é conhecida por ser uma pessoa solidária e por possuir uma bela voz. A ex-escrevente, que gosta de cantar boleros e já tem até um CD gravado, é a última personagem da série de reportagens Quem Somos Nós, sobre servidores associados que têm talentos a mostrar.

Maria da Graça, que é filiada ao Sindicato dos Servidores e Serventuários da Justiça do Estado de Goiás (SINDJUSTIÇA), trabalhou no Fórum de Aparecida de Goiânia durante 18 anos. Há seis ela precisou se aposentar porque foi acometida por uma Lesão por Esforço Repetitivo (LER). A servidora foi responsável pela informatização da comarca. “Naquela época, nós trabalhávamos com máquinas de escrever. O fórum e a Prefeitura não tinham condições de comprar computadores. Eu saí pedindo para empresas e acabei conseguindo uns 20″, lembra.

O canto faz parte da vida de Maria da Graça desde quando ela era bem pequena. “Sempre gostei de cantar e tenho preferência por serestas”, conta. A servidora aposentada diz que costumava cantar no grupo de um amigo que tocava teclado, o Anselmo. “Eu saía com esse amigo meu e cantava na Pecuária. As pessoas gostavam de me ver cantar”, declara. Os shows se estenderam para outros locais, como festas particulares, barzinhos localizados em postos de gasolina e na TV Radioclube.

A aposentada lembra que a sua mãe nunca deixou que ela levasse o hobby a sério. “Ela não deixou que eu tentasse fazer carreira na música. Então eu cantava só por lazer, para os amigos e em casa”, diz. Ela conta que quando o seu amigo Anselmo teve de mudar para o Rio de Janeiro, ofereceu gravar um CD com ela. “O amigo dele tinha uma gravadora. Fui lá e gravei o meu CD de boleros”, relata.

Quando trabalhava no fórum, Maria da Graça fez parte do projeto de comissariado, que visava tirar crianças de situações de risco. “Eu era comissária de menor, tirava as crianças da convivência maléfica com os pais e acabava trazendo-as para a minha casa. Eu cuidava delas até que fosse encontrado um local para elas morarem”. Hoje, a escrevente aposentada mora com uma filha e um filho, que são casados, e os quatro netos. A outra filha é sua vizinha. “Mora todo mundo junto na minha casa, que é velha, mas é grande”, fala, orgulhosa.


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