Na iminência de reforma nos prédios do TJGO, no Setor Oeste, em Goiânia, conforme nota publicada na coluna Direito e Justiça desta terça (06) em O Popular, o SINDJUSTIÇA reforça o compromisso com a categoria ao insistir nos pedidos por mais segurança nas unidades judiciárias, destacando a necessidade de as obras contemplarem essa realidade.
O TJGO anunciou que fará nos próximos dias licitação para os projetos complementares de reforma dos edifícios Clenon de Barros Loyola e Edifício Heitor Moraes Fleury.
O problema de insegurança é motivo de atuação contínua do SINDJUSTIÇA. Empenhado, o sindicato cobra a implementação de medidas para fazer cumprir em Goiás a Resolução do CNJ nº 176/2013. A norma, que institui o Sistema Nacional de Segurança do Poder Judiciário, fundamenta diversos ofícios protocolizados pelo sindicato no Tribunal.
“Nossa atuação é ininterrupta, mas, especialmente nessas ocasiões, o sindicato se posiciona no sentido de reiterar a solicitação de providências por parte do Tribunal. O fato é que precisamos, e com urgência, da adoção de medidas de segurança nos fóruns do Estado de Goiás”, afirma a presidente do SINDJUSTIÇA, Rosângela Ramos de Alencar.
O caso mais recente de violência ocorreu no Juizado da Infância e da Juventude de Anápolis, há uma semana, onde dois vigilantes foram assassinados durante a madrugada. Um deles era funcionário de uma empresa terceirizada. O outro era servidor da prefeitura local.
Há cerca de um ano, o então presidente do CNJ e do STF, ministro Ricardo Lewandowski, ressaltou a necessidade de os órgãos do Poder Judiciário terem uma visão mais abrangente da questão da segurança, além da simples preocupação com a segurança patrimonial.
“Chegou a hora de começarmos a ter uma visão mais ampla dessa questão, que diz respeito não apenas aos que trabalham no Poder Judiciário, mas também a nossos familiares”, disse, à época.