
Atualizar e manter o registro histórico do perfil dos Servidores e Magistrados do Poder Judiciário: esses são os principais objetivos do 2.º Censo do Poder Judiciário do Conselho Nacional de Justiça. O formulário para respostas ao censo está disponível desde o último dia 17 de abril e ficarão abertos até 17 de maio. Cada questionário será respondido – de forma anônima – por meio de acesso único para cada CPF previamente cadastrado.
O questionário voltado a servidores e servidoras aborda, com 48 questões, informações funcionais e pessoais, teletrabalho, além de dados sobre a corte ou conselho em que atuam. “É importantíssimo que todos respondam ao Censo. As questões vão ao encontro do que o Sindicato tem buscado do ponto de vista de melhoria da carreira e do ambiente de trabalho no Poder Judiciário goiano”, frisa Fabrício Duarte, presidente do SINDJUSTIÇA.
O levantamento também busca conhecer a opinião de servidores e servidoras, magistrados e magistradas sobre a carreira e o ambiente de trabalho, além de outras questões relevantes para o monitoramento das políticas judiciárias em curso. A participação do maior número de pessoas é essencial para manter o registro histórico do perfil da magistratura e do quadro de trabalhadores do Judiciário, uma vez que os resultados também devem contribuir para melhorar a prestação dos serviços da Justiça.
Segundo informações do Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ/CNJ), responsável pela coleta de dados, é preciso separar um tempo para responder os formulários, que levam entre cinco e 10 minutos para serem preenchidos, com questões de múltipla escolha.
O 1.º Censo do Poder Judiciário foi realizado em 2013. Após uma década, o Judiciário passou por novos desafios, diversas transformações e implementou novas políticas judiciárias. A diretora do DPJ Gabriela Azevedo ressaltou a importância de que todos, magistrados, magistradas, servidores e servidoras, participem do levantamento. “O mundo mudou nos últimos dez anos. Passamos por uma pandemia, que alterou até mesmo as relações com o trabalho e a maneira como prestamos o serviço público. Queremos registrar como todas as transformações impactaram o trabalho e as carreiras.”
Agora, o 2.º Censo pretende conhecer as características pessoais e profissionais da força de trabalho do Judiciário, de forma a relacionar essas questões com as opiniões e as avaliações que fazem sobre as políticas, os demais aspectos das carreiras e a forma que se organizam os 94 tribunais e conselhos no país. A pesquisa é direcionada a quadro da ativa. No caso de servidores e servidoras, incluem-se os cedidos ou requisitados para o tribunal ou o conselho ou outros órgãos da administração pública; e os comissionados sem vínculo.
Sobre o questionário
Ao responderem o questionário, servidores, servidoras, magistrados e magistradas poderão emitir sua opinião sobre as políticas de pessoal dos respectivos tribunais e também as ações de outras instituições e atores do Poder Judiciário. O sigilo das informações e o cumprimento da Lei n. 13.709/2018 (Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD) estão garantidos. O DPJ ressalta, ainda, que não haverá qualquer divulgação de dados individuais, mas apenas resultados agregados com base em resultados e dados estatísticos.