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Justiça em números comprova alta produtividade dos servidores de Goiás e uma das piores remunerações do País

tjgoA diferença entre a despesa média mensal com os servidores e sua produtividade no Tribunal de Justiça de Goiás, segundo a 14ª edição do Relatório Justiça em Números, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) – com dados de 2017 – é imensa. Os servidores do TJGO figuraram, na última edição do relatório, como os mais mal pagos entre os servidores de tribunais estaduais de mesmo porte no Brasil. Em relação aos outros tribunais estaduais de todo o País, a categoria ocupa o terceiro lugar no ranking das piores remunerações.

Os servidores do Judiciário em Goiás, entretanto, em que pese a realidade remuneratória, estão entre os mais produtivos do Brasil, como aponta o relatório do CNJ. O Índice de Produtividade dos Servidores da Área Judiciária (IPS-Jud) coloca os servidores do TJGO entre os quatro mais eficientes na instância de 1º Grau em comparação com servidores de tribunais de mesmo porte.

Por outro lado, o gasto do TJGO com a remuneração dos magistrados do TJGO é a segunda maior despesa mensal entre os correspondentes do mesmo porte. A magistratura goiana ocupa a posição de quarta mais bem paga do país.

Elaborado continuamente desde 2005 pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ), unidade responsável pelo recebimento e pela sistematização das estatísticas judiciárias nacionais, o relatório de 2018 compreende os anos de 2009 a 2017.

“O Relatório Justiça em Números 2018, um dos melhores instrumentos de análise sobre o judiciário brasileiro, confirma as prerrogativas do SINDJUSTIÇA em seus pleitos pela valorização vencimental da categoria, como o PCS aprovado neste ano”, destaca a presidente do SINDJUSTIÇA, Rosângela Ramos de Alencar. “São dados que comprovam a eficiência e dedicação dos servidores do Judiciário em Goiás, mas que demonstram também que a luta contínua é necessária para dirimir injustiças e garantir direitos dos servidores goianos”, acrescenta.

Nacional

O Relatório aponta, sobre os indicadores de produtividade por servidor, que durante o ano de 2017, o aumento na produtividade, em média, foi de 7,1% em relação ao ano anterior. Na Justiça Estadual, especificamente, a produtividade por servidor aumentou 6,1%. Como os levantamentos vêm sendo realizados desde 2005, tem-se observado que a produtividade dos servidores da área judiciária de 1º grau no País está em constante crescimento desde 2013.

Em todo o País, a Justiça Estadual possui 10.035 varas e juizados especiais e 2.697 comarcas (48,4% dos municípios brasileiros são sede da Justiça Estadual). Em Goiás, há 127 municípios-sede e 362 unidades judiciárias. A força de trabalho de servidores e auxiliares (terceirizados, estagiários, juízes leigos e conciliadores) é de 11.425.


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