
Ministro Ricardo Lewandowski, presidente do CNJ, palestra durante a reunião. Foto: Gil Ferreira/Agência CNJ
O presidente do CNJ e do STF, ministro Ricardo Lewandowski, defendeu, nessa segunda-feira (27), em Brasília, que os órgãos de segurança institucional do Poder Judiciário atuem na prevenção de ameaças aos profissionais e ao público que frequenta as unidades judiciárias.
Ao participar do encerramento da 1ª Reunião Nacional das Comissões de Segurança do Poder Judiciário, na sede do CJF, o ministro defendeu que os órgãos do Poder Judiciário tenham uma visão mais abrangente da questão da segurança, além da simples preocupação com a segurança patrimonial.
“Essa é uma questão que havia sido, até o presente momento, um tanto quanto negligenciada, pelo menos do ponto de vista do CNJ”, reconheceu o ministro. “Mas chegou a hora de começarmos a ter uma visão mais ampla dessa questão, que diz respeito não apenas aos que trabalham no Poder Judiciário, mas também a nossos familiares”, complementou.
A garantia da segurança dos que atuam no Judiciário, segundo o ministro, é importante para que todos possam trabalhar com tranquilidade. Ele defendeu o investimento em ações de inteligência, para que os órgãos de segurança institucional do Judiciário possam prevenir e antever ameaças.
A 1ª Reunião Nacional das Comissões de Segurança do Poder Judiciário é uma iniciativa do CNJ, que teve por objetivo alinhar as políticas de segurança dos tribunais, conforme a Resolução 176/2013. Participaram da reunião membros de Comissões de Segurança permanentes dos tribunais e servidores técnicos da área de segurança do Conselho.
Diagnóstico da Segurança
Durante a reunião, foram divulgados os principais resultados do Diagnóstico da Segurança Institucional do Poder Judiciário, pesquisa realizada pelo CNJ em 118 órgãos do Judiciário nacional, e apresentado um método integrado de gestão de riscos. Também foram discutidas as principais dificuldades enfrentadas pelos órgãos do Judiciário.
O evento contou com a participação dos membros do Comitê Gestor do Sistema Nacional de Segurança do Poder Judiciário, do conselheiro Bruno Ronchetti, do secretário-geral do CNJ, Fabrício Bittencourt, e do secretário de Segurança do STF, Murilo Maia Herz.