A revisão das listas e quantitativos de delegados por sindicato (quando o credenciamento já tinha sido realizado com distribuição dos crachás) motivou a insatisfação de várias entidades que tiveram de adequar e em alguns casos reduzir o número de participantes com direito a voz e voto. Momentos de tensão crescente a cada discussão e votação tiveram seu ápice na prestação de contas quando, alegando descumprimento do estatuto e a falta de conhecimento dos detalhes com antecedência, os delegados rejeitaram, por maioria, o parecer do conselho fiscal que recomendava a aprovação das contas da Federação no período de 2009 a 2011.
A eleição e posse da nova diretoria, que encerraria o congresso, não aconteceram devido às dificuldades resultantes da não aprovação das contas, e, por volta das 03h da madrugada do dia 14.11 os principais candidatos das duas chapas inscritas alegaram falta de condições físicas dos delegados pelo adiantado da hora para continuarem o processo eletivo, e, sugeriram que em 90 dias fosse realizado um congresso eleitoral.
Assim, a diretoria da Fenajud decidiu chamar uma reunião com os presidentes dos sindicatos filiados para nos próximos trinta dias para apresentar as contas detalhadas e auditadas para em seguida construir o congresso eleitoral previsto para fevereiro próximo, em Brasília, quando a prestação de contas deverá ser feita e votada pelos delegados de base dos sindicatos.
O Sindjustiça (Goiás) que não enviou sua delegação ao congresso, avalia que “este resultado deixa a Fenajud fragilizada e agora se faz necessário e urgente que se construa uma unidade entre os sindicatos filiados para a próxima diretoria e se faça um planejamento de ações a serem encaminhadas para restaurar o fortalecimento da entidade na luta pela PEC 190 e outras atividades nacionais importantes“, resumiu a presidente Rosângela Alencar. (comunicação sindjustiça – norval barbosa)
