A CASA DO SERVIDOR DA JUSTIÇA

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IMPRENSA: notícia publicada no jornal “a voz do povo” de são luis de montes belos sobre a greve no judiciário

São Luís: Servidores do judiciário podem entrar em greve dia 14 de setembro  – LEIA AQUI

O Sindicato dos Servidores e Serventuários da Justiça do Estado de Goiás – Sindjustiça através de assembleia, com o apoio dos servidores do judiciário, vem paralisando suas atividades todas as quartas-feiras do mês de agosto desde o dia 3. A iniciativa faz parte de um movimento reivindicatório por reposições de perdas salariais acumuladas de 82,3% proteladas pelo Tribunal de Justiça do Estado, desde 1992. Faz parte também do pacote de reivindicações: pagamento dos benefícios do plano de cargos e salários que prevê auxílio transporte, gratificação aos escreventes, férias e licença Premium. Argumenta o sindicato da categoria, que se o Tribunal de Justiça tem a função de aplicar a lei, por que também não a aplica em função de seus servidores?

Temendo greve geral da categoria, que está marcada para ter início dia 14 próximo, o Presidente do TJ, Dr. Vitor Barbosa Lanza pediu um prazo de 15 dias para formar uma comissão com o objetivo de avaliar e estudar as reivindicações, prazo este já esgotado, sem qualquer avanço. Diante desta situação Rosângela Ramos de Alencar Presidente do Sindjustiça tem motivado os servidores de todo os estado a continuar lutando pelos seus interesses.
 
Em São Luis são 25 servidores, e todos aderiram as paralisações, sendo 20 sindicalizados. De acordo com Carlos Antunes da Silva, delegado sindical e líder do movimento na cidade, “nós não temos prazer em promover as paralisações e manifestações, muito menos a greve. Na verdade achamos vergonhoso e desagradável, mas se não lutarmos o que será dos nossos filhos e nossas famílias?” Justifica.
 
Diz também que: “a população precisa saber que, se os processos não andam a culpa não é dos serventuários. Na verdade a categoria mesmo insatisfeita, sofrendo toda injustiça, ainda está interessada em servir, mesmo porque o próprio sistema de informática do Tribunal tem o papel de acompanhar os trabalhos dos funcionários, além dos juízes, advogados, as partes interessadas do próprio Tribunal e a Corregedoria de Justiça.” Conclui.
 
Em nota enviada a todos os servidores no dia 31 de agosto, o Sindjustiça diz o seguinte: “Hoje é o último dia de paralisações e manifestações nas quartas-feiras deste mês de agosto antes do início da “greve geral” aprovada por unanimidade pelos servidores em assembleia do dia 24 (quarta-feira passada) e que será iniciada no dia 14 de setembro caso não haja proposta do Tribunal de Justiça e aceita pelos trabalhadores em nova assembleia nestes dias que antecedem.”
 
Em apelo gravado à população de todo o estado e divulgado através de caixas de som ou autosom, na porta dos fóruns pelos servidores o Sindjustiça esclarece: “É um absurdo que a média geral dos salários pagos aos servidores da justiça em Goiás seja menor que 10% do que ganham os juízes. Isso só acontece em Goiás, já que em outros tribunais do país, a média é até superior a 50%. Por que a justiça é única apenas para magistrados, se os trabalhadores têm as mesmas responsabilidades em todo país? Os juízes ganham igual em todo país, o servidor não.”
 
Conclui o apelo: “Você servidor, é importante na prestação da justiça. Sem você a justiça não acontece. A paralisação do judiciário é devido ao descaso da administração para com seus servidores. Chega de migalhas, queremos ter os mesmos reconhecimentos dado aos magistrados”. Finaliza.
 
Por: Dilson Paiva

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