A CASA DO SERVIDOR DA JUSTIÇA

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HOMENAGEMAMULHER,PORSÉRGIOILDEFONSOEELZACANTO

COMEÇO, MEIO E FIM
 
Ainda não enxergava a luz do sol,
Sequer havia aprendido a respirar,
E a medida que a vida em mim crescia, Sonhava…
Com a tua voz e com o teu cheiro,
E se meu coração batia… Era porque já em ti vivia, MULHER…
Quando vi a luz do sol…
Quando aprendi a respirar…
E a vida em mim crescia…
Era porque de ti sorvia vida MULHER…
Nos primeiros passos… Nos primeiros erros…
E a razão de tuas primeiras lágrimas…
Era porque de ti brotava amor MULHER…
E quando o teu leite não mais me era necessário MULHER…
Aprendi que o que queria era seu amor, amor de MULHER…
Não mais tinha medo do escuro…
A luz do sol já ardia em minha pele,
A respiração ofegava…
E a vida que em mim crescia…
Eram os desejos por ti MULHER…
E enquanto compunha versos,
E respirava o aroma da morte…
Saciava-me em teu corpo MULHER…
E por tantas vezes a perdi,
Por tantas outras te reencontrei,
Mas sonhei contigo a cada uma das noites MULHER…
Chorei de saudade MULHER…
Matei-me tantas vezes por ti MULHER…
Hoje a luz do sol dorme ao meu lado MULHER…
Se respiro é porque respiro ao teu lado MULHER…
E se ainda resta vida em mim MULHER…
É pra ver, nem que seja de longe MULHER…
Que tu vais ser feliz,
Que vais ter teu próprio sol,
E que vais deixar de ser MENINA…
Pra finalmente ser perfeita em forma de MULHER.
 
(À Adelina, Denísia e Marianna
por Sérgio Ildefonso sergioildefonso@uol.com.br
Filiado lotado na Comarca de Cristalina

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