A trajetória de Eduardo Campos de Araújo no Judiciário goiano é marcada por escolhas certeiras, amizades duradouras e um profundo senso de compromisso. Escrevente judiciário, ele completa este ano 25 anos de serviço e segue atuando com dedicação ao Tribunal de Justiça de Goiás, onde reencontrou um grande amigo, também Servidor.
Nos anos 1990, foi este amigo que o incentivou a prestar o concurso. Os dois cresceram juntos no Jardim América, em Goiânia, onde eram vizinhos e jogavam bola. Tinham um outro amigo em comum, que se tornou oficial de justiça e os fez vislumbrar a carreira pública. “Foi esse amigo que me deu o empurrão que eu precisava. E olha que demorou, mas conseguimos trabalhar juntos 20 anos depois no Tribunal”, conta.
Eduardo iniciou sua jornada depois de aprovado no concurso na Comarca de Trindade. Passou pelo Cartório Eleitoral, foi assessor do desembargador Floriano Gomes, atuou na Corregedoria entre 2007 e 2008, e também nos gabinetes dos desembargadores José Carlos de Oliveira e Zacarias Neves. Em 2017, migrou para a área administrativa e, desde 2021, está na Diretoria Financeira.
Desde o começo da carreira se tornou sindicalizado. Eduardo valoriza muito o Sindicato e lembra com orgulho de sua participação desde o início no Judiciário, quando chegou a participar de movimentos grevistas pela aprovação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). “Me sindicalizei logo depois do estágio probatório. O SINDJUSTIÇA é fundamental, tanto pelas conquistas, auxílios, melhorias de carreira, avanços por negociação, quanto pela convivência e acolhimento. O clube, os encontros, tudo isso aproxima a gente.”
Com graduação em Direito, pós-graduação em Direito Processual e mestrado em Estudos Jurídicos, Eduardo sempre buscou formação contínua. Mas é no cotidiano que ele mostra seu maior valor, como pai de família, cuidando dos seus. Goianiense, casado desde 2004 com a procuradora do Estado Cleonice Alves Cordeiro, é pai de seis filhos — Mariana, Clara, Larissa, Elisa, Laura e João Paulo. “Se Deus mandar mais, estamos prontos. Somos católicos, vivemos com fé e amor.”
Como caçula de seis irmãos, sabe bem o que é viver rodeado de gente. Eduardo cresceu com o exemplo de esforço e generosidade dos pais. O pai, Walmir, hoje com 81 anos, foi caminhoneiro e passou boa parte da vida viajando para sustentar a família. “Ele não pôde estar presente quando éramos pequenos, mas agora vive com a gente e ajuda demais. Leva os netos pra escola, participa da rotina. Está vivendo a melhor fase. É uma força enorme na nossa vida.”
Com brilho nos olhos, ele fala da carreira com entusiasmo e inspira os filhos, que já demonstram interesse pelo universo do Judiciário. A mais velha está no Ensino Médio e adora ver séries que retratam julgamentos. Entre alguns colegas que o chamam carinhosamente de “Doutor Dudu”, como o desembargador Floriano o apelidou, ou simplesmente de Eduardo, ele constrói uma vida guiada pela fé, pelos vínculos formados no Judiciário e fora dele, com o propósito de continuar cuidando da sua família e do seu trabalho.
Assessoria de Comunicação do SINDJUSTIÇA | Ampli Comunicação