Presidente Fábio Queiroz fala sobre suspensão das paralisações que estavam agendadas para agosto
Servidores e servidoras,
Dirijo-me respeitosamente a cada um e cada uma com o objetivo de esclarecer as ações mais recentes do SINDJUSTIÇA relacionadas à campanha por valorização da categoria.
Em 2014, por meio do ofício nº 155/2014, protocolamos junto ao Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) o nosso Projeto de Valorização – que recebeu o nº 5183448. Esse projeto visa a uma aplicação de aumento real em nossos vencimentos, sendo defendido pelo SINDJUSTIÇA, também, uma profunda reestruturação administrativa no TJGO visando a garantir sua execução.
Com a posse do presidente desembargador Leobino Valente Chaves, solicitamos, por meio do oficio nº 06/2015, audiência com a diretoria do SINDJUSTIÇA, protocolizado sob o nº 5246504.
Na pauta desse pedido de audiência constavam os seguintes pontos: Projeto de Valorização; data-base; equiparação do auxílio-alimentação com o pago pelo Ministério Público; e outros benefícios. Quando da realização dessa audiência, que contou com a presença do desembargador Leobino Chaves e representantes da diretoria do SINDJUSTIÇA, o presidente do TJGO se comprometeu em enviar o anteprojeto da data-base à Assembleia Legislativa do Estado de Goiás num prazo de 45 dias, bem como se comprometeu também com a revisão do valor do auxílio-alimentação.
Consequentemente, pedimos autorização para que realizássemos, junto ao TJGO, as simulações de impactos do projeto, autorização esta que nos foi concedida.
Em seguida, o ofício de nº 04/2015 foi protocolizado sob o nº 5246482, no qual requeremos a reconsideração de todos os pedidos de auxílios negados pela administração na gestão anterior.
No dia 2 de março de 2015, encaminhamos oficio de nº 012/2015 ao Tribunal, quando noticiamos o início dos movimentos paredistas. Esse ofício recebeu o número de protocolo 5275662.
Protocolamos o ofício nº 038/2015, no qual solicitamos reunião com o Conselho de Política Salarial (nº 5335957) e o ofício número 050/2015, que ainda requereu a realização de reunião imediata do Conselho de Política Salarial (protocolo nº 5356750).
Encerrado o prazo estipulado pela categoria, em assembleia, para que a diretoria executiva buscasse, junto à administração do TJGO, uma resposta para os pleitos dos servidores, no dia 29 de junho protocolizamos o ofício número 64/2015 (protocolo nº 5004941), no qual comunica-se a conclusão da primeira fase do plano de ação da classe. Por não ter havido, do TJGO, uma resposta e/ou contraproposta ao Projeto de Valorização, foi decidida pela categoria, reunida em assembleia geral, o início das paralisações, com manifestações nos dias 5, 12 e 19 de agosto.
E, finalmente, foi encaminhado ao presidente do Tribunal o oficio nº 69/2015, (protocolo nº 5419875) no qual solicitou-se que fosse agendada audiência com uma comitiva de servidores. A referida audiência foi então designada para o dia 4 de agosto às 10 horas.
Em nossas assembleias, deixamos claro aos presentes que qualquer fato novo ocorrido durante a execução do plano de ação poderia resultar em mudanças em nossa postura e no próprio plano de ação traçado pela Diretoria Executiva junto aos sindicalizados. Com a sinalização de uma resposta aos nossos pleitos por parte dos dirigentes do Tribunal de Justiça goiano, neste momento, estou, portanto, cumprindo com o que fora acordado em assembleia, não havendo qualquer arbitrariedade nesse procedimento.
Com esse histórico, esclareço aos nobres servidores que a medida anunciada pelo SINDJUSTIÇA, de suspensão das paralisações agendadas para agosto, demonstra, por parte dos representantes dessa categoria, bom senso e um comportamento que privilegia o diálogo em prol da maioria.
O presidente desembargador Leobino Valente Chaves, interessado em dialogar, receberá em audiência os servidores no dia 4. Na oportunidade, pontuará as suas pretensões quanto ao futuro dos servidores do TJGO.
A atitude tomada por mim, como representante desta categoria, levou-me a não dar margem a especulações ou vaidades, mas, sim, a garantir total legalidade de nosso movimento. Após audiência com o presidente do Tribunal, a categoria, em assembleia geral extraordinária, avaliará a situação e apresentará sua manifestação, visando a, junto com a diretoria do SINDJUSTIÇA, a segurança de uma luta por aquilo que é certo em prol do todo.
A nova visão sindical motiva a dialogar, a encontrar razões e situações para resolvermos os problemas sem conflitos, até quando for possível. Mas, se não temos mais abertura, usamos os instrumentos necessários para chamarmos a atenção para as nossas aspirações e necessidades.
O presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás nos convidou ao diálogo. Legalmente, há de se garantir às partes o direito à manifestação, podendo esta nos oportunizar uma boa tratativa, desde que as pretensões expostas sejam favoráveis e garantam a satisfação das partes envolvidas. Não podemos, como trabalhadores bem instruídos da justiça, qualificados e sob os holofotes da sociedade, comprometermos todo o trabalho em grupo, bem conduzido por todos, que abraçaram com seriedade e responsabilidade essa luta.
Vamos ouvir a administração do TJGO e, em seguida, reuniremos-nos em assembleia para que haja uma avaliação de tudo que for exposto. Após isso, deliberaremos.
Fábio Pereira de Queiroz
Presidente do Sindjustiça