O jornal O Popular destacou nesta tarde a realização da passeata dos servidores do Judiciário pela aprovação da data-base, contra os parcelamentos dos salários e pela independência e autonomia da Justiça
Leia a íntegra da reportagem.
Servidores do TJ programam protesto contra salários parcelados
A previsão do governo goiano é de que o parcelamento deve se estender até o fim do ano
Os servidores da Justiça de Goiás vão fazer uma manifestação na próxima quarta-feira para cobrar do governo do Estado a volta do pagamento total dos salários no último dia do mês trabalhado. A concentração da categoria está marcada para as 11 horas, na porta do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), de onde sairão, no início da tarde, em passeata de protesto rumo ao Palácio Pedro Ludovico Teixeira, sede administrativa do governo do Estado, no Centro de Goiânia.
O Sindicato dos Servidores e Serventuários da Justiça de Goiás (Sindjustiça-GO), organizador do protesto, já impetrou mandado de segurança contra o parcelamento de salários, como mostrou a coluna Direito e Justiça, do POPULAR, na última sexta-feira. A previsão do governo goiano é de que o parcelamento deve se estender até o fim do ano. Na prática, 50% da folha de todos os servidores goianos é quitada até o último dia útil do mês trabalhado e o restante, até o quinto dia útil do mês subsequente, dentro do prazo estabelecido em lei. A Constituição do Estado prevê o pagamento até o dia 10 do mês seguinte ao que foi trabalhado.
A convocação dos servidores para a manifestação foi comunicada na última sexta-feira ao presidente do TJ-GO, desembargador Leobino Valente Chaves. A passeata tem término previsto para as 15 horas, com retorno, também a pé, ao prédio do tribunal goiano. O Sindjustiça anunciou que vai oferecer transporte para os servidores que atuam no Fórum Criminal, no Jardim Goiás, até a concentração para o ato e ressaltou que cada comarca deve manter 50% de seus trabalhadores efetivos em atividade durante a manifestação.
A categoria também informa que o ato pretende destacar a defesa, diante do Poder Executivo, da autonomia administrativa e financeira do Judiciário e aprovação, na Assembleia Legislativa, do anteprojeto da data-base dos trabalhadores.
Fonte: jornal O Popular