No mês de março, quando celebramos o Dia Internacional da Mulher, a campanha REAJA!, promovida pelo SINDJUSTIÇA, debate a misoginia e a equidade de gênero. Para aprofundar a discussão, a entidade gravou um videocast especial sobre o tema.
Assista ao vídeo completo aqui.
O bate-papo foi mediado por Cristiana Abreu, Vice-Presidente para Assuntos Administrativos do SINDJUSTIÇA, e contou com a participação de convidadas que atuam diretamente na defesa dos direitos das mulheres: Sirlei Martins da Costa, Desembargadora do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, doutoranda em Constituição, Democracia e Estado de Direito pelo IDP e mestre em Cultura Jurídica pela Universidade de Girona, Espanha; Mara Costa, assistente social com 15 anos de experiência na elaboração e execução de projetos sociais, pós-graduada em Gestão em Organização do Terceiro Setor e Projetos Sociais e em Gestão de Políticas Públicas e Sociais; Morgana Rodrigues, servidora do Judiciário e representante do Programa Flores do Ipê, da Coordenadoria da Mulher do TJGO; Tamara Andreia Botovchenko Rivera, promotora de Justiça do Ministério Público do Estado de Goiás, mestra em Direito Internacional Público e Privado pela Universidade de Sheffield (Inglaterra), titular da 10ª Promotoria de Justiça da Comarca de Goiânia; e uma servidora filiada, que compartilhou sua experiência como vítima de misoginia e violência.
A cada ano, o debate sobre misoginia e assédio ganha ainda mais relevância, diante do crescente número de denúncias. Dados do Ministério Público do Trabalho (MPT) mostram que, em 2022, foram registradas 787 denúncias de violência ou assédio sexual. Em 2023, o número quase dobrou, chegando a 1.437 casos. Até 6 de março deste ano, 241 denúncias já haviam sido registradas. O problema da discriminação de gênero também é alarmante: em 2023, foram 417 casos reportados, contra 269 em 2022.
O SINDJUSTIÇA reafirma seu compromisso com a igualdade e a segurança das mulheres, promovendo debates e ações concretas para combater a misoginia e fortalecer os direitos femininos dentro e fora do ambiente de trabalho. Fique atento às redes sociais da entidade para assistir ao videocast e participar dessa luta!
