A CASA DO SERVIDOR DA JUSTIÇA

Especial Outubro Rosa: mulheres que lutam contra o câncer

Histórias da nossa Pousada – Hoje trazemos relatos inspiradores para encerrar o Outubro Rosa. Todos têm a Pousada do SINDJUSTIÇA como pano de fundo e a coragem e o enfrentamento de três mulheres que em estágios diferentes da vida tiveram o diagnóstico do câncer de mama. Com coragem, apoio e acolhimento, elas têm vivido esta jornada.

Maria – Maria José Rosa, 61 anos, é servidora do TJ desde 1992, e apesar do tempo, nunca pensou em parar. Mas o diagnóstico no começo do ano obrigou que ela pisasse no freio. Após fazer exames de rotina, foi detectada uma alteração em sua mamografia. “A minha vida é muito corrida, dedicada ao serviço, vestia a camisa do Judiciário. Na hora que fiquei sabendo do afastamento, eu comentei com o médico, que era como um carro a todo vapor que deu um brecada. Senti muito”, conta ela, que já está afastada há mais de 5 meses.

Maria José passou por cirurgia, quimioterapia e, agora, vai enfrentar a radioterapia. Com fé e o apoio de seus colegas e familiares, ela tem superado a doença, apesar dos dias tristes e do desânimo que às vezes acontece. Todo o tratamento é feito em Goiânia, no Ingoh e no Cebrom. Como ela mora em Itumbiara, vem sempre acompanhada da filha e fica na Pousada. “O tratamento é muito desgastante, eu fico muito cansada. Então aqui eu sou bem recebida e já chego e durmo”, explica.

Enquanto enfrenta a doença, ela sempre compartilha com as amigas, a filha e quem está por perto a importância de fazer exames de rotina a partir dos 40 anos, incluindo a ultrassonografia, pois o câncer, quando detectado no início, é mais tratável. Para quem tem casos na família, o recomendado é que seja de seis em sei meses. E a mensagem que ela deixa é a importância de crer na cura, seguir as orientações médicas e manter a fé interna.

Zenilda – Enquanto Maria José vai começar a radioterapia dona Zenilda Alves, 61, está na fase final do tratamento do câncer mama, que foi diagnosticado ainda no ano passado. Quem conta sua batalha é a filha e companheira Thatyanne Vianna, 35, servidora do Judiciário em Uruaçu. É ela quem traz a mãe para o tratamento em Goiânia, sempre se revezando com a irmã e, às vezes, com o irmão. Ela passou por cirurgia, quimioterapia e agora está passando pelas últimas sessões de radioterapia.

Em Goiânia, ela também fica na Pousada. Muitas vezes acompanhada da filha Thatyanne e do neto João Miguel, 5 anos, responsável por garantir os melhores sorrisos da avó. “Mudou tudo na nossa rotina, mas a gente tem que pensar agora é no momento dela. Ela vai ficar boa. O importante é que ela se sinta 100% acolhida agora, porque isso ajuda no tratamento”, conta a filha, que faz home office no tribunal e ainda traz as tarefas do filho na bagagem nos dias que ficam na pousada.

Para Thatyanne, que já sabe que o câncer de mama irá precisar de uma atenção especial dela e da irmã, a recepção na pousada é fundamental para viver este período. “Eu falo pra minha mãe que foi algo abençoado. A gente tem muita tranquilidade, porque ela foi bem acolhida aqui, só tenho elogios a toda a equipe. O SINDJUSTIÇA realmente tá pensado em quem vem do interior. Esse tratamento que demora, que exige muito da pessoa, o acolhimento é muito grande.”

Silvana – E enquanto dona Maria José e dona Zenilda fazem seu tratamento, uma das nossas colaboradoras mais sorridentes também está enfrentando esta batalha. Silvana Luiz de Oliveira Morais, 54 anos, a Silvaninha, empresta sua alegria para a recepção da pousada e, em janeiro, descobriu o câncer de mama. Ela faz acompanhamentos há 11 anos e, após detectar um nódulo no início deste ano, foi diagnosticada com câncer. Passou por cirurgia, quimioterapia e radioterapia, enfrentando momentos de altos e baixos.

Para ela, a pousada chega de uma outra forma. Como é o seu local de trabalho, é a troca com tantas mulheres, com diferentes histórias e dificuldades, que a incentivam a seguir adiante. Silvana destaca também a importância do apoio da família e a necessidade de crer na cura, além de seguir as orientações médicas e manter a fé interna.

Ela encoraja as mulheres a fazerem exames de rotina a partir dos 40 anos. Silvana percebeu o seu nódulo em um autoexame depois da campanha do outubro rosa, realizada pela entidade no ano passado. Sua lição de vida é aproveitar um dia de cada vez.

De cá, estamos todos na torcida por quem está em tratamento e sempre lembrando que a prevenção e o tratamento de qualidade devem andar juntos. E permanecemos do lado das nossas Filiadas e colaboradoras em todas as lutas que tiverem que enfrentar.


Fonte: Assessoria de Comunicação do SINDJUSTIÇA | Ampli Comunicação
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