Combater o capacitismo no ambiente de trabalho, em especial no Judiciário goiano, é o foco da campanha REAJA! neste mês de agosto. Na retomada das ações contra o preconceito, vamos trabalhar a conscientização sobre a importância da diversidade e da igualdade de oportunidades para todos os profissionais.
O termo capacitismo denomina a discriminação que se baseia nas habilidades e capacidades de uma pessoa com deficiência, o que leva à perpetuação de estereótipos e preconceitos que prejudicam sua inclusão no ambiente de trabalho. No Brasil, segundo o último levantamento do IBGE, há mais de 45,6 milhões de pessoas com deficiência, mas apenas 1% delas ocupam vagas de emprego formal.
Segundo miniguia lançado pelo Tribunal Superior do Trabalho, no final de 2022, “o capacitismo é resultado de compreensões estigmatizantes da deficiência. Essa postura decorre da ideia de que a capacidade se relaciona unicamente à funcionalidade de estruturas corporais”.
Em Goiás, a Lei 14.715, de 2004, prevê reserva mínima de 5% das vagas no setor público para pessoas com deficiência. Mas vários casos de discriminação já vieram a público na inclusão desta cota nos concursos. “Mesmo com os avanços na legislação de proteção aos direitos das pessoas com deficiência, ainda temos que combater o capacitismo para garantir um ambiente inclusivo e rico em diversidade, na troca de experiências e ideias”, afirma o presidente do SINDJUSTIÇA, Fabrício Duarte.
Para quem sofre com o capacitismo, além da falta de oportunidades, há uma sobrecarga mental e emocional devido à discriminação e à falta de apoio. A Campanha REAJA! trabalhará o tema em busca da criação de consciência e reforço da inclusão no Tribunal de Justiça de Goiás, em agosto. A campanha começou em março e irá até o final do ano com medidas voltadas ao combate ao preconceito e ao assédio, em todas as suas formas, no âmbito do Poder Judiciário.
Confira aqui o miniguia do Tribunal Superior do Trabalho sobre atitudes capacitistas.
