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Mês da Mulher – De geração em geração, mulheres seguem os passos das mães e trilham caminho na Justiça goiana

Geraldina Ferreira e a filha Ana Paula: gerações de mulheres servidoras do TJ de Goiás

Geraldina Ferreira e a filha Ana Paula: gerações de mulheres servidoras do TJ de Goiás

Inspiradas pelas mães, muitas mulheres buscam a carreira jurídica para a vida profissional. Atualmente, elas representam 63% do corpo de quase seis mil servidores do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO). Nos cargos de chefia, elas também figuram como maioria. Segundo dados do TJGO, dos 115 postos de direção, 58 são ocupados por mulheres. Como reflexo da forte presença de mulheres no Judiciário goiano, o SINDJUSTIÇA tem duas mulheres na linha de frente da diretoria do sindicato nesta atual gestão, a presidente, Rosângela Ramos de Alencar, e a 1ª vice-presidente, Mara Cristina.

A auxiliar judiciária Ana Paula Ferreira de Souza Ramos é servidora há 25 anos e não nega que a mãe, Geraldina Ferreira de Souza Ramos, influenciou na sua escolha profissional. Geraldina é auxiliar judiciária aposentada desde 1998, tendo sido servidora por quase 40 anos.

Ana Paula ingressou no Tribunal em 1992, tendo passado por diversas funções. Desde 2005, com um pequeno intervalo em 2010, está lotada na creche mantida pelo Tribunal de Justiça. “Lembro que vinha pequena para o Tribunal, quando ainda era na Praça Cívica. Gostava de ver o movimento, a dinâmica de trabalho”, conta a servidora.

No entanto, Ana Paula acabou optando pelo curso de Psicologia, o que não agradou muito a mãe. “Até hoje minha mãe acha que vou entrar numa faculdade de Direito”, brinca. Apesar desse entrave, a psicóloga analisa que teve aprovação da genitora quando escolheu ingressar no TJ. “Ela sempre me apoiou, mas nada de bajulação nem dependência”, enfatiza.

O espaço conquistado pelas mulheres no mundo do trabalho é visto por Ana Paula como fruto do esforço feminino em se destacar. “Tivemos avanços porque as mulheres buscam sua formação, estudam mais. E acredito que quando a pessoa gosta do que faz, sua atuação é melhor”, avalia.

Na família Vasconcelos, a mãe, Wilma, inspirou as filhas Vanessa, Valéria e Claudia a escolherem a carreira no Judiciário goiano

Na família Vasconcelos, a mãe, Wilma, inspirou as filhas Vanessa, Valéria e Claudia a escolherem a carreira no Judiciário goiano

Na família da servidora aposentada Wilma Berenice de Vasconcelos, mãe de três filhas, todas escolheram a carreira jurídica. Wilma ingressou como datilógrafa do Tribunal, em 1966.

Tendo atuado como diretora da Corregedoria, ela não esconde o orgulho de ver as filhas como servidoras do Judiciário. “Fiz um esforço muito grande para que elas chegassem lá. Não me arrependo de nada. Elas entraram pela porta da frente, sem apadrinhamento”, enfatiza.

A escrevente Vanessa Vasconcelos Lemes Raichl, a caçula da família, conta que as três foram fortemente influenciadas pela mãe para que cursassem Direito e procurassem fazer concurso para o Tribunal. “Eu cheguei a ser estagiária do TJ entre 2002 e 2003. Depois de me formar, fui estudar e acabei entrando em 2008”, lembra a escrevente.

Além dela, as duas irmãs mais velhas, Valéria e Claudia, são servidoras. Cláudia Vasconcelos, a primogênita foi a primeira a ingressar na carreira jurídica e hoje é chefe da irmã caçula, Vanessa. Já Valéria Vasconcelos, a filha do meio, é oficiala de justiça. “Falamos muito sobre trabalho, nunca desligamos”, brinca Vanessa.


Fonte: Assessoria de Comunicação do SINDJUSTIÇA | Fotos: arquivo pessoal
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