Entre abordagens a deputados estaduais e acompanhamento de sessões da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), do Plenário e da Comissão Mista, o SINDJUSTIÇA reafirmou, nesta terça-feira (1º), na Alego, o seu posicionamento rigoroso em defesa da data-base de 2016. Em mobilização com os servidores do Judiciário estadual, o sindicato mostrou, naquela Casa, sua insatisfação com a morosidade na tramitação do projeto de lei nº 2016002794, que trata da matéria, sem deliberações há 42 dias.
Presidente do SINDJUSTIÇA, Fábio Queiroz coordenou a gestão na Alego. Ele articulou pessoalmente com o líder do Governo naquele órgão, deputado José Vitti (PSDB), o apoio à aprovação da data-base. Foi o que ocorreu, também, nas abordagens do presidente aos deputados Jean (PHS) e Henrique Arantes (PTB).
No diálogo com os parlamentares, nós deixamos claro que nem o SINDJUSTIÇA nem os servidores aceitam a procrastinação da análise da data-base na Alego. O sindicato acompanha diariamente o desenrolar da matéria. E desdobramento é o que estamos buscando para o projeto, com sua devida aprovação no plenário. (Fábio Queiroz, presidente do SINDJUSTIÇA)
Servidores de diferentes carreiras participaram do ato nesta terça-feira. Eles acompanharam com a diretoria do SINDJUSTIÇA o trabalho de corpo a corpo com parlamentares.
Categoria tem nova mobilização nesta quinta, dia 3
Os servidores se concentrarão mais uma vez com o sindicato na Alego, nesta quinta-feira (3), às 13 horas, na porta daquele prédio. Toda a categoria está convocada.
O instrumento que temos agora para reivindicar a aprovação da data-base é a nossa união, enquanto classe trabalhadora. Portanto, os servidores devem se engajar nessa luta. A Assembleia Legislativa não pode resistir nessa morosidade, tendo uma categoria inteira buscando, legitimamente, o seu pleito na Casa. (Fabrício Duarte, 1º vice-presidente do SINDJUSTIÇA).
O que traz o projeto da data-base
Protocolizado na Assembleia Legislativa no último dia 16 de setembro, o projeto de lei nº 2016002794, de autoria do TJGO, prevê a revisão geral anual nos salários dos servidores efetivos ao patamar de 10%, relativa às perdas inflacionárias sofridas no ano de 2015. Em janeiro, o SINDJUSTIÇA propôs ao Tribunal de Justiça a reposição de 14,18%, tendo como fundamento o índice Segplan-GO, que normatiza a data-base dentro do Plano de Cargos e Salários (PCS) da categoria.