Tendo em vista a autonomia do Judiciário, categoria pode deflagrar greve a partir da próxima semana
O Governo do Estado permanece irredutível em sua posição de não conceder, neste ano, a revisão geral nos salários do Poder Judiciário. Foi o que apurou, nesta terça-feira (15), a diretoria do Sindicato dos Servidores e Serventuários da Justiça do Estado de Goiás (SINDJUSTIÇA). Em visita ao líder do governo na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), deputado José Vitti (PSDB), o presidente do sindicato, Fábio Queiroz, tentou novamente sensibilizar o Executivo a negociar a data-base com os servidores.
Termina nessa semana, o prazo estipulado pelo SINDJUSTIÇA para que o Governo do Estado responda às tentativas de negociação com a categoria. Permanecendo assim o posicionamento do Executivo, os servidores votarão nesse sábado, 19, em assembleia, possível deflagração de greve para cobrar a data-base. A medida será uma resposta dos trabalhadores no sentido de defender a autonomia do Poder Judiciário.
Além de Fábio Queiroz, integraram a comitiva do SINDJUSTIÇA na Alego o vice-presidente da entidade, Fabrício Duarte, e a vice-presidente para Assuntos de Secretaria, Comunicação, Divulgação e Imprensa, Mara Cristina Ferreira. No encontro, deputado José Vitti reafirmou seu compromisso de interceder pelos servidores junto ao Executivo. A pedido do SINDJUSTIÇA, o parlamentar tenta mediar uma audiência entre o sindicato e o governador do Estado.
Os representantes do sindicato informaram ao deputado o resultado da última assembleia da categoria. Na reunião, ocorrida no dia 25 de agosto, os servidores votaram por decretar estado de greve a partir daquela data, em defesa da tramitação da data-base na Assembleia. A proposta segue desde abril naquela casa legislativa.
Articulação na Alego continua
O SINDJUSTIÇA intensificou o trabalho de articulação institucional na Assembleia. Vice-presidente do sindicato, Fabrício Duarte esteve na Alego nesta quinta-feira (17) para acompanhar a possível apresentação da data-base, em sessão da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ). O anteprojeto, entretanto, ainda não avançou na comissão. Acionado pelo sindicato, deputado José Vitti (PSDB), que faz interlocução entre os servidores e o Governo do Estado, disse não ter novidade nesse processo.
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Fonte: Assessoria de Comunicação do SINDJUSTIÇA
