Sindicato cumpre essa etapa no movimento pela aprovação da data-base para esgotar as vias de diálogo com o Governo do Estado
Os servidores do Judiciário estadual continuam trabalhando normalmente durante o estado de greve. É o que orienta o Sindicato dos Servidores e Serventuários da Justiça do Estado de Goiás (SINDJUSTIÇA).
A medida não compreende, nesse momento, paralisações, operação tartaruga e atos similares para diminuir a produtividade nas comarcas goianas.
Decretado nesta terça-feira (25), o estado de greve é uma resposta dos servidores à proposta do Executivo de reduzir a menos de 7%, o índice de reposição salarial da categoria. O Governo do Estado propôs também pagar a data-base sem retroatividade a janeiro, ignorando os termos do Plano de Cargos e Salários (PCS) do Judiciário.
O estado de greve antecede à paralisação por tempo indeterminado. Nessa fase, os governantes são comunicados pelo sindicato sobre a iminência de deflagração de uma greve geral.
Para legitimar essa condição, os servidores devem continuar cumprindo suas atividades normalmente, no ritmo e horário habitual de trabalho. Toda e qualquer atividade a ser deflagrada em razão do estado de greve será comunicada previamente pelo sindicato aos seus filiados nos canais oficiais de comunicação da entidade.
O SINDJUSTIÇA, por sua vez, cumpre formalidades necessárias para esgotar as vias do diálogo com o Executivo. Depende do Governo do Estado a sinalização para a Assembleia Legislativa (Alego) votar, aprovar e encaminhar para sanção o anteprojeto da data-base do Judiciário. A proposta tramita há 139 dias na Alego.
O sindicato já solicitou intervenção, nesse processo, do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO).
Fonte: Assessoria de Comunicação do SINDJUSTIÇA
