Na unidade, Fábio Pereira de Queiroz conheceu de perto a situação enfrentada por servidores, em especial pelos oficiais de Justiça
Para conhecer de perto as dificuldades enfrentadas pelos servidores de Águas Linda de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, o presidente do Sindicato dos Servidores e Serventuários da Justiça do Estado de Goiás (SINDJUSTIÇA), Fábio Pereira de Queiroz, acompanhado da advogada da entidade, Rúbia Bites, visitou a comarca daquele município na sexta-feira, dia 5 de dezembro. Em reunião com o juiz Luiz Flávio Navarro, Fábio de Queiroz discutiu problemas como o déficit de servidores e a alta carga de trabalho na unidade.
No encontro, os oficiais de Justiça Osteir e Albert falaram sobre a situação crítica envolvendo o trabalho dos servidores, o que tem sido alvo de inúmeras reclamações dirigidas ao SINDJUSTIÇA. Na comarca, há apenas três oficiais de Justiça para o cumprimento de um volume enorme de mandados. Desses, uma está de licença-maternidade e o outro está saindo de férias. “O desafio está lançado para aquele que fica. Com média alta de distribuição de mandados, os oficiais de Justiça estão sempre ameaçados de processos administrativos”, observa Fábio.
“Sou pai de família e minhas filhas necessitam da minha presença. Não vou deixar de gozar minhas férias, às quais tenho direito, para me matar de trabalhar, sabendo que por mais que me esforço não conseguirei vencer a demanda de mandados”, disse o oficial de Justiça Albert.
De acordo com Fábio de Queiroz, o SINDJUSTIÇA tem cobrado do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás uma solução para o problema, que, segundo diz, acaba afetando o lado emocional e a própria saúde dos servidores. “Embora os servidores venham cumprindo todas as metas do CNJ – Conselho Nacional de Justiça -, até agora, infelizmente não viram a devida valorização pelo esforço empreendido no cumprimento do seu dever”, comenta.
Fábio destaca que o SINDJUSTIÇA reconhece as deficiências não só da comarca de Águas Lindas, mas de tantas outras que enfrentam os mesmos problemas. “Por diversas vezes, o sindicato encaminhou solicitações de providências ao Tribunal, mas estas foram indeferidas por falta de projeto ou planejamento financeiro”, frisa.
“Temos a preocupação de concentrarmos forças na tentativa de apresentar meios que resolvam ou amenizem a situação, mas que terá eficacia com a conscientização do próprio TJ da necessidade de uma reestruturação organizacional”, completa.
Fonte: Assessoria de Comunicação do SINDJUSTIÇA
