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Conselho quer oferecer 40 mil vagas de formação em 2015

Luiz Silveira/Agência CNJ

Luiz Silveira/Agência CNJ

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pretende oferecer 40 mil vagas em cursos abertos à sociedade em 2015. Lançada no início deste ano, a iniciativa do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Servidores do Poder Judiciário (CEAJud) atraiu mais de 22,5 mil alunos em três ciclos oferecidos até agora. Uma nova rodada de cursos deve ocorrer até o final do ano.

As aulas são online e gratuitas, realizadas em cursos autoinstrucionais, ou seja, sem a participação de um tutor. Até o momento, foram disponibilizados cinco cursos: Conhecendo o Poder Judiciário e o Papel do CNJ, Gestão Documental no Poder Judiciário, Improbidade Administrativa, Novo Acordo Ortográfico, e Orçamento Público.

Recordista de inscrições, com 9,2 mil alunos em 2014, o curso Conhecendo o Poder Judiciário e o Papel do CNJ atraiu a atenção da paranaense Isabel Arósio. Conciliadora do tribunal de Justiça local, ela diz que sempre procura ofertas de formação na internet, especialmente as opções de ensino remoto e gratuito ligadas a órgãos públicos. Foi assim que ela tomou conhecimento dos cursos do CEAJud.

A conciliadora conta que as aulas foram bastante didáticas e uma ótima forma de organizar o raciocínio, inclusive para aqueles que, como ela, já têm vivência com o Direito e com o Poder Judicário. “Sou muito agradecida ao CNJ pela oportunidade de participar. Hoje se a pessoa quer e tem interesse, ela consegue, de forma gratuita, se qualificar e crescer na carreira”, diz.

Enquanto se prepara para o concurso de analista do tribunal paranaense, Isabel diz que gostaria de ver no CNJ cursos voltados à mediação e à conciliação. Ela também sugere opções com diferentes níveis de dificuldade, desde cursos gerais com poucas horas-aula até mais complexos e com maior duração.

A dinâmica dos cursos abertos também chamou a atenção de profissionais que já tinham acesso ao CEAJud, como o servidor Régis Ferrer. Escrevente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, ele tomou conhecimento das aulas online por meio da página do sindicato dos servidores mineiros na internet. Até agora, participou de dois módulos – Conhecendo o Poder Judiciário e o Papel do CNJ e Orçamento Público – e gostaria que os novos cursos contemplassem a área cível, na qual trabalha.

O servidor acredita que os cursos abertos são uma ótima ideia, pois qualificam e aproximam o Judiciário dos cidadãos sem gerar custos. Ele diz ter procurado as aulas porque, além de gostar de estudar e de se manter informado, os cursos contam pontos para progressão na carreira. “Eu acho interessante a autoinstrução, pois assim posso controlar melhor o meu tempo e estudar na hora que achar melhor. Inclusive a minha pós-graduação também funciona assim”, conta.

Chefe-substituto do CEAJud, Guilherme Coutinho informa que o órgão está estudando o público-alvo dos cursos abertos para que as próximas ofertas continuem a atender às expectativas dos participantes. Um levantamento prévio indicou que a maioria dos alunos tem entre 20 e 40 anos (68%), curso superior completo (65%), renda familiar até 3 mil reais (75%) e são dependentes financeiros (43%).

Fonte: CNJ


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