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Censo do Judiciário revela perfil dos servidores e aponta necessidade de valorização da categoria

CNJPesquisa do Conselho Nacional de Justiça, que ouviu servidores de todo o País, foi realizada no segundo semestre de 2013

Idade média entre 31 e 32 anos, com formação em curso superior e de pós-graduação. Este é o perfil dos servidores do Poder Judiciário brasileiro apurado no Censo do Judiciário 2013. A pesquisa foi realizada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no segundo semestre do ano passado. Segundo o levantamento, as mulheres estão em maior número nos quadros da Justiça, sendo 50,4% de servidoras e 49,6% de servidores. Em 2013, ingressaram como efetivos no Judiciário 3.082 servidoras e 3.267 servidores. Os números, no entanto, são menores do que os registrados em 2012, quando foram admitidos em cargos efetivos 4.957 servidoras e 4.650 servidores. O estudo do CNJ revelou que 17% dos trabalhadores que ingressaram no Judiciário brasileiro entre 2011 e 2013 estão lotados na Região Centro-Oeste.

No âmbito da Justiça estadual, o percentual de servidores efetivos em 2013 foi de 90,0%, com idade média de 43 anos. Nessa esfera do Judiciário, os trabalhadores sem vínculo representam 7,7% do quadro de pessoal. Já os servidores requisitados de outros Poderes integram 2,3% da força de trabalho. As mulheres ocupam a maior parte dos cargos também na Justiça estadual, onde o percentual de servidoras é de 58,6% e de servidores, de 41,4%. Quanto à identidade étnico-racial, 69,7% dos profissionais do Judiciário nos Estados se autodeclaram brancos e 30,3%, negros. Foi apontado no censo, também, que a parcela de servidores da Justiça estadual com curso superior ou pós-graduação é de 76,9%, segundo dados de 2013.

Boas práticas

As boas práticas de iniciativa dos servidores obtiveram destaque no Censo do Judiciário, no qual 77,5% dos trabalhadores da Justiça declararam ter tido ideias ou soluções inovadoras para melhoria do trabalho. Segundo a pesquisa, 81% desses servidores empregam, quase sempre, ideias criativas para melhoria do trabalho. No levantamento foi apontado também a proatividade dos servidores quanto à qualificação em suas atividades profissionais. Entre os profissionais que responderam ao censo, 96,1% deles afirmaram que têm motivação para aprender mais sobre o trabalho que realizam.

Remuneração

Apesar de 90,5% dos servidores se declararem satisfeitos com a escolha profissional de trabalhar no Judiciário, o grau de satisfação com os salários que recebem não ultrapassa 42% entre os profissionais da Justiça. Os dados apontam para a necessidade de valorização da categoria, que requer melhores salários e condições de trabalho. É o que confirmam 61,2% dos participantes da pesquisa. Para estes servidores, há pouca preocupação do tribunal ou conselho em relação à sua qualidade de vida e de saúde no trabalho. Na avaliação de 56% dos servidores do Judiciário, faltam melhorias nas rotinas de trabalho no âmbito dos órgãos aos quais estão lotados.

Fonte: Assessoria de Comunicação do SINDJUSTIÇA | Ampli Comunicação


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