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Instituto esclarece, em nota, índice de reajuste

O Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) divulgou, no último dia 6, nota em que esclarece o reajuste nas tabelas de contribuição referentes às mensalidades pagas por servidores e seus dependentes. Entre outras informações, o Ipasgo esclarece, por exemplo, que apesar do reajuste de 7,93% (incidindo a partir de dezembro de 2012), continua em vigor o limite de 6,81% do vencimento como limite para o plano básico e 12,48% para o plano especial. Para quem tem remuneração de até R$ 4.770,00, não haverá alteração nenhuma na contribuição.

Conheça inteiro teor da nota divulgada pelo Ipasgo:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Com relação ao reajuste no Plano Ipasgo Saúde, o Ipasgo esclarece:

· O índice de 7,93% foi definido pela ANS como teto para o reajuste dos planos de saúde convencionais para este ano. A legislação que regulamenta as atividades do Ipasgo desde outubro de 2011 prevê a atualização anual com base neste índice.

· Para quem recebe algum tipo de vencimento do Estado (servidor efetivo, comissionado, pensionista, aposentado etc), continua havendo o limite de 6,81% do vencimento como limite para o plano básico e 12,48% para o plano especial. Para quem ganha até R$ 4.770,00, não haverá alteração nenhuma na contribuição. Acima disso, é aplicado o índice, sendo que o teto de contribuição passou a ser de R$ 319 para o plano básico e R$ 475 para o plano especial.

· A contribuição mínima, por outro lado, passou a ser de R$ 55. Neste último caso, se a contribuição não chegar a este valor, o Tesouro Estadual faz o complemento.

· Para a definição da tabela aplicada em outubro de 2011 para a contribuição de ex-servidores e o grupo popularmente conhecido como agregados, foi contratada uma empresa especializada, que fez o cálculo atuarial, onde foram avaliadas receitas e despesas de cada faixa etária de usuária, para a definição das contribuições. Nestes casos, cada faixa teve o cálculo atualizado, tendo como teto o índice da ANS. Em algumas faixas, houve redução do valor.

· Outro critério utilizado é que nenhum valor cobrado nesta tabela estivesse acima do que é praticado pelos planos de saúde convencionais, considerando que o Ipasgo não tem objetivo de ter lucro, e sim utilizar as contribuições para oferecer a melhor assistência aos seus usuários.

· Além de ter as menores contribuições entre as estruturas de assistência à saúde de Goiás, o Ipasgo oferece ainda serviços em Odontologia, Psicologia e algumas terapias complementares, que normalmente não integram a carteira de serviços dos congêneres.

· Marcando a consolidação de um novo momento na gestão do Ipasgo, as entidades que integram o Fórum dos Servidores Estaduais e que representam os trabalhadores foram convocadas para receber as explicações sobre o reajuste, que é uma prerrogativa exclusiva do presidente do Instituto.

· As entidades, de forma quase unânime, reconheceram os avanços vividos desde o início de 2011 no Ipasgo, que renegociou e pagou uma dívida de cerca de R$ 300 milhões com a rede prestadora, que chegou a acumular seis faturas para recebimento.

· Neste período, o valor pago por consultas e outros procedimentos foram reajustados e o intervalo entre entrega e pagamento das faturas da rede credenciada caiu de 90 para 45 dias.

· O Ipasgo investiu em 2011 cerca de R$ 1 milhão em TI, que tem permitido que cerca de 92% dos serviços como guias de consultas e exames e autorização de procedimentos sejam feitos pela internet, evitando o deslocamento do usuário aos postos de atendimento.

· O número de reclamações na Ouvidoria vem caindo, porque o Ipasgo tem hoje uma rede credenciada que recebe bem e em dia, o que tem motivado o atendimento ao usuário do Instituto.

· Ainda assim, existem reclamações pontuais. Em relação a especialidades, pediatria, geriatria e endocrinologia estão entre as que tem merecido maior atenção por parte da atual gestão. Da mesmo forma, é preocupante a falta de prestadores nos municípios.

· Tratativas vem sendo feitas diariamente para tentar resolver esses problemas, em outubro, foi retomado o credenciamento do Hospital Santa Luzia, em Luziânia. Em novembro, foram assinados contratos com duas organizações, que prestam serviços nas instalações do Hospital São Marcos, em Itumbiara, fatos que vão refletir em um futuro próximo na melhoria na qualidade do atendimento no interior.

· As pequenas sobras do Ipasgo serão revertidas em projetos que melhorem a vida do usuário. Cerca de 350 doentes crônicos já dispõem de tratamento diferenciado, sendo atendidos em casa. Uma central própria está instalada no Setor Sul, reunindo quatro projetos de prevenção. Está em curso um mutirão, que vai zerar a demanda por cirurgia de catarata até o início de fevereiro.

· Com a melhoria nos serviços, há um aumento também na demanda, o que gera um acréscimo no custo operacional do Ipasgo.

· Um amplo recadastramento da rede de prestadores está sendo concluído. Até o final de fevereiro, o Ipasgo terá este diagnóstico em mãos e poderá buscar novos parceiros, para atender às suas demandas.

· Por todos esses argumentos, as entidades que representam os servidores públicos do Estado entenderam a necessidade do reajuste, como mecanismo para garantir as melhorias que vem sendo implementadas no atendimento aos usuários e como medida altamente salutar para evitar novas crises financeiras no Instituto.

· Se nos dois últimos anos, a prioridade foi o saneamento das finanças e a construção de uma nova relação com a rede credenciada, a partir de agora a gestão do Ipasgo está focada na melhoria das condições de trabalho dos seus colaboradores e do atendimento feito aos seus mais de 600 mil usuários.

· A atual direção do Ipasgo reitera a sua disposição para o diálogo e se mantém no firme propósito de manter os princípios praticados atualmente em sua gestão, que tem permitido a recuperação de imagem, a oferta de novos serviços e uma melhoria significativa na qualidade de seus serviços.

Fonte: Gecom


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