Depois de o Sindicato dos Servidores e Serventuários da Justiça do Estado de Goiás (SINDJUSTIÇA) protocolar expediente denunciando a precariedade e a falta de condições de trabalho na Comarca de Taquaral de Goiás, no Centro goiano, o diretor-geral do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), Stenius Lacerda Bastos, enviou, nesta segunda-feira (26), um memorando à Coordenadoria de Obras da Casa, para que se manifeste sobre o assunto e tome as medidas cabíveis a fim de resolver os problemas. As providências adotadas devem ser informadas no prazo de cinco dias.
O SINDJUSTIÇA apresentou, formalmente, as reivindicações junto ao TJGO, em junho deste ano. Em visita à comarca, na época, representantes do sindicato constaram precariedade nas instalações do prédio do fórum local e a carência de espaço adequado para o desenvolvimento dos serviços forenses. Segundo o delegado sindical Renato Antônio de Souza, as serventias e o setores administrativos ocupavam o mesmo espaço e o Tribunal do Júri também servia como arquivo e sala de audiências. Na avaliação da entidade, essa série de improvisos agravaram os transtornos na execução dos serviços e, consequentemente, prejudicou a prestação jurisdicional.
Na quinta-feira passada (22), o 1º vice-presidente do SINDJUSTIÇA, Fábio Queiroz, e o vice-presidente Fabrício de Sousa, reuniram-se com o diretor-geral para solicitar informações e providências relacionadas ao andamento do processo. O posicionamento dos representantes da entidade fizeram Stenius Lacerda informar, em seguida, por meio do memorando, que o caso encontra-se na Coordenadoria de Obras, “em movimento para a Divisão de Engenharia.” No documento, o chefe administrativo do Judiciário Estadual pediu que sejam tomadas as medidas cabíveis, “com a prioridade que o caso requer.”
Além das péssimas condições de infraestrutura, os servidores da Comarca de Taquaral de Goiás também têm trabalhado com equipamentos de informática defasados. Sofrem, ainda, com a dificuldade de acesso à internet e a constante queda e instabilidade do Sistema de Primeiro Grau. O delegado sindical Renato Antônio também lamenta o fato de o lanche e a água serem custeados pelos próprios servidores e, como não há uma copa ou espaço de convivência, eles lancham em um cubículo. A Coordenadoria de Obras deverá enviar a resposta no prazo estabelecido, juntamente com a Diretoria de Informática, informa o memorando.
