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Servidora se desdobra para dar conta de tripla jornada

Clientes na loja

“Algumas mulheres têm superpoderes. Só assim para dar conta de uma tripla jornada”. A afirmação é da servidora do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) Marta de Souza, de 50 anos, filiada ao Sindicato dos Servidores e Serventuários da Justiça do Estado de Goiás (SINDJUSTIÇA) e quinta personagem da série Quem Somos Nós. Marta trabalha no TJ-GO há 19 anos e, na última quarta-feira, inaugurou sua loja de roupas femininas, local onde ela poderá colocar em prática, com mais intensidade, o dom que tem para vendas. Além de todo trabalho, a servidora também precisa encontrar tempo e disposição para cuidar da casa e dos filhos gêmeos e adolescentes.

Assim que encerra seu expediente no TJ-GO, Marta vai para a sua loja, a By Marta Roupas e Acessórios, que fica sob os cuidados de uma sobrinha enquanto ela não está. O gosto pelas vendas surgiu quando ela teve de vender blusas femininas que o ex-marido recebeu como pagamento de uma dívida. “Vendi tudo muito rápido e logo encomendei mais peças. Vendi tudo de novo rapidamente e não parei mais”, lembra. O espírito empreendedor, segundo ela, foi herdado do pai, já falecido, Onofre Soares de Souza, que era comerciante.

O trabalho como servidora começou em 1993, quando foi lotada na 8ª Vara Criminal. De lá foi relotada no Telejudiciário, onde permaneceu por 12 anos. Hoje a servidora atua na secretaria da presidência. Seu ingresso no Judiciário ocorreu por incentivo de uma grande amiga, Maria Aparecida Moreira de Lima, que hoje é oficial de Justiça em Goiânia. “Na época, eu estava estudando para prestar concurso para a Caixa Econômica Federal e surgiu o concurso no TJ-GO. Minha amiga me incentivou e eu acabei fazendo a prova para o Judiciário. Eu nem sabia o que era um Fórum”, conta.

Marta e os filhos gêmeos Luiz Fernando e Luíza

Marta, que é muito descontraída e está sempre com um sorriso estampado no rosto, declara ter muito orgulho de ser servidora pública, pois se sente realizada por poder contribuir de alguma forma com a sociedade. “Pude ver como o Judiciário evoluiu e melhorou. Quando comecei, nem computador a gente tinha. A máquina de datilografia era a melhor ferramenta. Um departamento ou outro tinha máquina de datilografar elétrica’, disse.

Enquanto enfrenta a pesada jornada de trabalho, a servidora ainda encontra tempo e disposição para cuidar da casa e dos filhos, que, segundo ela, são a força que precisa. “Não é tarefa fácil ter tudo sob controle e em ordem, mas nós mulheres temos superpoderes e os meu filhos são a minha força”, ressalta.

Marta não possui curso superior, mas reconhece a importância dos estudos e vê os cursos de capacitação que estão sendo oferecidos pelo Tribunal como grandes oportunidades. “Essa iniciativa do Tribunal de oferecer cursos para dar mais qualificação aos servidores é uma demonstração de valorização do nosso trabalho. E todos ganham: nós servidores, com a oportunidade de aperfeiçoarmos naquilo que fazemos no nosso trabalho; o Tribunal, que aprimora e eleva a qualidade dos serviços que presta e a sociedade, que recebe um serviço à altura do que de fato merece”, declara.

O portal do SINDJUSTIÇA tem publicado toda semana uma série de reportagens sobre servidores associados à entidade que têm talentos a mostrar. Você conhece outros servidores associados com esse perfil? Conte para a gente!


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