Conforme divulgado na imprensa escrita (jornal O Popular edição de ontem, 31, e hoje, 1º), o Governo de Goiás convocou sindicalistas para uma reunião realizada na manhã dessa quarta-feira na Secretaria de Gestão e Planejamento para tratar da nomeação de servidores para o quadro de gestores do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo). Na ocasião, o secretário, Giuseppe Vecci, informou aos trabalhadores a decisão do governador Marconi Perillo de não promover as nomeações, como previsto para ocorrer no mês de julho. O argumento apresentado é de que fora solicitado dos trabalhadores uma lista quíntupla visando a nomeação apenas para o cargo de presidente, e não para ocupar cada uma das diretorias do órgão, conforme divulgado anteriormente (leia aqui – http://migre.me/a7Rji).
O governo, de acordo com o secretário de Planejamento, diz ter sido procurado por duas associações em solenidade realizada na cidade de Goiás que alegaram não terem participado das reuniões do Fórum em Defesa dos Servidores e Serviços Públicos de Goiás e que por isso não concordavam com a lista que fora encaminhada. Essas associações teriam negociado o encaminhamento de uma segunda lista, o que teria contribuído para a decisão em relação à nomeação, além da ausência da lista quíntupla.
Durante a reunião, os trabalhadores repudiaram com veemência a decisão do governo de exigir a lista quíntupla e o fato de usarem a insatisfação isolada de entidades que não participam das discussões para alegar a motivação do não cumprimento, mais uma vez, do compromisso assumido pelo governador com os servidores em 1998 e renovado nos mandatos seguintes.
Para Norval Barbosa, coordenador do Fórum em Defesa dos Servidores e Serviços Públicos de Goiás e um dos integrantes da lista encaminhada ao Governo de Goiás, “esta é mais uma tática do governo de não acatar a decisão dos trabalhadores, tentando promover, com isso, a divisão e enfraquecimento das lideranças sindicais”.
O referido fórum se reunirá novamente na próxima terça-feira para avaliar as justificativas do governo e para deliberar se acata ou não a sua exigência de apresentação de lista quíntupla para nomeação somente da presidência do Ipasgo, e ainda para instituir um cronograma para preenchimento dos demais cargos de diretoria.
