Em discurso durante a solenidade de posse na tarde desta terça-feira (6), o novo presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, desembargador Leobino Valente Chaves, relembrou que o Judiciário goiano tem sido alvo de críticas, em decorrência de crises internas e externas, citando, por exemplo, a greve dos servidores e os embates quanto ao novo horário de funcionamento.
“Com relação aos servidores, parto do princípio de que a valorização da pessoa é pressuposto fundamental de todo esforço para adequar a estrutura de cargos e modernizar a carreira funcional. E não há melhor forma de valorização do que propiciar a justa remuneração do trabalho”, declarou o presidente em seu discurso.
Em entrevista coletiva à imprensa, quando questionado sobre a possibilidade de retorno do antigo horário, Leobino Chaves demonstrou preocupação com a questão. “Sei que há um anseio e uma insatisfação de certas posições setorizadas de operadores do Direito e alguns mais. Eu não emiti opinião sobre essa questão na Corte porque não estava presente. Mas o que vou fazer é uma reavaliação completa. Se a mudança foi para melhor, óbvio que nós vamos manter. Se não foi, não há constrangimento nenhum em voltar atrás”, afirmou o presidente.
O desembargador mostrou-se confiante diante os desafios ou possíveis obstáculos que enfrentará durante sua gestão. “Estou convicto de que, através da interlocução com as lideranças dos servidores, com os poderes constituídos, federais, estaduais e municipais e com a sociedade em geral, tais problemas serão administrados e os entraves superados, de sorte a se garantir tranquilidade e produtividade no trabalho”, reconheceu o presidente.
PCS
O vice-presidente empossado hoje, desembargador Rogério Arédio Ferreira, em entrevista exclusiva ao Sindjustiça, afirmou que a questão do Plano de Cargos e Salários (PCS) será resolvida em um futuro próximo. “Nós já tivemos uma reunião preliminar onde foram apresentadas sugestões que seriam encaminhadas aos desembargadores logo após a posse. Ainda não há data prevista para a votação, mas vai ser rápido. Vai terminar tudo bem”, ressaltou o desembargador.
