A CASA DO SERVIDOR DA JUSTIÇA

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DIA DO SERVIDOR: artigo escrito há dois anos, mas atual, por sergio ildefonso

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FUNCIONALISMO PÚBLICO (ser ou não ser)

Em um passado não muito distante o sonho de quase todo o brasileiro era ser
funcionário público, e ainda é principalmente nessa região do país em que
estamos próximo a Brasília, a Meca do Funcionalismo Federal, mas vamos levantar
uma questão: É bom ser funcionário público?

A imensa maioria das pessoas que se depara com essa pergunta, logo vai pensar
com os altos salários do Senado Federal, que tem estado na mídia nos últimos
dias, mas as coisas não são bem assim. Realmente existem exorbitâncias e
aberrações dentro de todos os poderes e em todas as esferas, mas não é assim
que a máquina funciona. A Máquina Burocrática funciona com uma imensa malha de
pessoas que ganham mal, que são mal preparadas, que sequer estão aptas para
exercerem suas funções e que se estão no serviço público é porque não lhes cabe
nem em sonho uma vaga na iniciativa privada.

O Funcionalismo hoje tem como método de seleção o concurso, ou pelo menos
deveria ter, mas esse método tem suas restrições que qualquer analista de
recursos humanos seria capaz de apontar, como a inadequação com a função, pois
mesmo tendo sido aprovada em concurso a pessoa pode não ser apta a se
relacionar com o próprio serviço que irá desempenhar, pois na imensa maioria
dos casos é isso que acontece, pois se presta um concurso para algo que nem se
faz ideia de como é desempenhado. Aí entra outro problema, a insatisfação
profissional, pois em nome de uma suposta estabilidade a pessoa abriu mão de
seus sonhos.

Quanto aos salários, embora toda a população pense que nademos em contra
cheques saturados de gordura, na realidade a imensa maioria do funcionalismo
tem um alto índice de defasagem salarial, que não é, na maioria das vezes
reposta nem através de dissídios coletivos, e ao contrário de outras categorias
profissionais, não temos acesso aos nossos patrões (que em tese seria o povo),
mas só em tese mesmo, então não nos cabe outra ferramenta de negociação que não
seja a greve, o que nos torna impopulares, pois os policiais, os professores,
os burocratas, os promotores e até os ministros das altas cortes, são
funcionários públicos, e ninguém que usa do serviço público gosta de ouvir a
palavra greve ainda mais de uma categoria que “ganha sem fazer nada”.

Nós não temos fundo de garantia, não temos ascensão na carreira, um professor
passa de nível, mas morre professor, nem todos os juízes chegam a
desembargadores e um agente de polícia civil vai levar esse cargo para o
caixão.

Pensamos no imediatismo de um salário aparentemente atraente para a juventude,
mas no decorrer do tempo, iremos notar muitos do que estudaram conosco em uma
situação muito mais confortável e com a mesma formação. Por esses motivos é
muito interessante que nossos jovens pensem bem antes de entrar para o serviço
público, pois se desistirem no meio do caminho encontrarão um problema ainda
maior, ninguém gosta de contratar pessoas que foram funcionários públicos.

Por SÉRGIO ILDELFONSO

Servidor da Justiça na Comarca de Cristalina

 Filiado ao Sindjustiça

 sergioidelfonso@uol.com.br

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