A CASA DO SERVIDOR DA JUSTIÇA

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SEMANADOSERVIDOR:”OOUTROLADODAVERDADE”,PORACREÚNA

O OUTRO LADO DA VERDADE
 
Cumpre-nos o dever de parabenizar o Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás pela iniciativa de promover audiências públicas na Praça Cívica, atingindo o considerável número de mais de 1.200 pessoas atendidas. Segundo o Desembargador Paulo Teles “se o Tribunal não fizesse a audiência pública jamais tomaria conhecimento das dificuldades da população”.
 
Ressaltamos que referidas “dificuldades” não são novidades para os servidores, uma vez que reclamações dos jurisdicionados constituem rotina nas escrivanias e seriam facilmente constatadas pelo nobre representante do judiciário goiano caso o mesmo se dispusesse a acompanhar, por apenas um dia, o atendimento ao público dentro da serventia, atribuição esta que exige de nós, servidores, “jogo de cintura” para justificar falta de juiz na comarca, instalações físicas inadequadas, insuficiência de servidores, demanda excessiva de processos em desacordo com o número de juízes, além da justificação pela não realização das audiência em processos devidamente cumpridos.
 
Afirmou, ainda, o Presidente do Tribunal de Justiça de Goias que “vai fazer um estudo para detectar se o grande número de processos em atraso em Goiânia é resultado de falha dos servidores ou se ocorre devido a problemas na máquina judiciária”.
 
Quanto à afirmação supra, esclarecemos que, nós, servidores lotados nesta comarca do interior, somos solidários aos colegas lotados na comarca da capital, uma vez que reconhecemos e, mais do que isso, vivenciamos os “verdadeiros” motivos que explicam a morosidade do judiciário.
 
Incumbe-nos salientar que a mera aprovação em concurso público não habilita o servidor a promover a prestação jurisdicional eficientemente, como por exemplo o manuseio do sistema SPG.
 
Ao se referir ao despreparo de alguns servidores, o Presidente Paulo Teles se esqueceu de reconhecer o valor que possui o servidor com “maior tempo de casa”, aos quais cabe a obrigação de ensinar os novos servidores, inobstante o excesso de trabalho a que estão submetidos, uma vez que o Tribunal de Justiça não oferece aos servidores recém empossados curso de capacitação.
 
O que se verifica é que o Presidente Paulo Teles se refere ao efeito se eximindo da causa. É fato para todo trabalhador, em sua acepção ampla, que o serviço desenvolvido tem relação direta com o ESTÍMULO recebido.
 
Servidores da comarca de Acreúna
 


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